quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Seara da ciência

A Seara da Ciência é o espaço de divulgação científica e tecnológica da Universidade Federal do Ceará, submetido ao gabinete do reitor e vinculado à Pró-reitoria de Extensão. A Seara procura estimular a curiosidade pela ciência, cultura e tecnologia, mostrando suas relações com o cotidiano e promovendo a interdisciplinaridade entre as diversas áreas do conhecimento. Nos laboratórios de pesquisa ou no Salão de Exposição, nos cursos oferecidos ou nas peças de teatro e shows científicos, estudantes e professores de escolas públicas interagem com o mundo do saber, são despertados para a criatividade e se envolvem com a pesquisa. É a nossa contribuição para a melhoria da qualidade do ensino público e popularização da ciência.


Para saber mais sobre a Seara da Ciência, passe uma mensagem por e-mail,fale conosco por telefone ou venha nos visitar.
E-mail: seara@seara.ufc.br
Telefones: (85) 3366.7375 - 3366.7376
Rua Paulino Nogueira, 315 Bloco 1 - Térreo
Benfica - 60020-270 - Fortaleza – Ceará

Dados Gerais - Equipe

Colégio Estadual Presidente Humberto Castelo Branco

Série:
3º ano

Turma: A

Turno: Manhã




Da esquerda para à direira:

1- Carlos Eduardo Gomes da Silva- nº 07

2- Elivângela Castro- nº 14

3- Jallyson Torres Machado - nº 18

4-
Samila Cordeiro - nº 37

5- Davi Rocha Miranda - nº 08



Líder da Equipe: Carlos Eduardo Gomes da Silva



Data da Aula em Campo: 13 / 01 / 2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Biologia - Sistema Reprodutor


Ao visitarmos o laboratório de biologia, conhecemos um pouco mais sobre o Sistema Reprodutor do ser humano.






Sistema Reprodutor Masculino

O sistema reprodutor masculino é formado por:

  • Testículos ou gônadas

  • Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.

  • Pênis

  • Escroto

  • Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.


Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.



Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

  • Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
  • Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
  • Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
  • Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
  • Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.

Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.

Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.

Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácido


s graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).

Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.

Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.

Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.


Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.


A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.

Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.



Sistema Reprodutor Feminino

O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.




A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.

A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.

Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital



Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.

No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário.

O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.


Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.




Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio.



Fonte de Pesquisa:

  • http://www.afh.bio.br/reprod/reprod1.asp
  • http://www.afh.bio.br/reprod/reprod2.asp


História - Theatro José de Alencar





"Referência artística e turística nacional, o Theatro José de Alencar desempenha importantes papéis na vida cultural cearense. Na qualidade de Teatro-Monumento oferece não só a mais seleta programação cênica do Estado, mas, também, a mais ativa e diversificada pauta de atividades sócio-culturais e artísticas do eixo central de Fortaleza. Com a dinâmica possibilitada pelo Centro de Artes Cênicas do Ceará (CENA) - unidade multifuncional anexa, o Theatro José de Alencar se afirma como espaço aglutinador de pesquisa, formação, produção e difusão artística, se transforma em palco de inclusão social e firma seu compromisso com o futuro. Curioso exemplar da arquitetura eclética no Brasil, o Theatro José de Alencar, além da sala de espetáculo em estilo art noveau, dispõe de auditório de 120 lugares, foyeur, espaço cênico a céu aberto e o prédio anexo, com 2.600 metros quadrados, que sedia o Centro de Artes Cênicas (CENA), o Teatro Morro do Ouro, com capacidade para 90 pessoas, a Praça Mestre Pedro Boca Rica, com palco ao ar livre e capacidade para 600 pessoas, a Biblioteca Carlos Câmara, a Galeria Ramos Cotôco, quatro salas de estudos e ensaios, oficinas de cenotécnica, de figurino e de iluminação, abrigando ainda o Colégio de Dança do Ceará e o Colégio de Direção Teatral, do Instituto Dragão do Mar; a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho; e o Curso Princípios Básicos de Teatro.





Com projeto arquitetônico básico do tenente Bernardo José de Melo, o teatro José de Alencar teve sua estrutura metálica desenhada pelos arquitetos e engenheiros da firma de fundição escocesa Walter MacFarlane & Co. Numa solução inusitada, eles projetaram uma fachada em estilo eclético e justaposta à de um teatro de ferro. Voltado para a Praça José de Alencar, ainda que cercado por ruas, o edifício assume destaque devido às construções de prestígio da época. Sua fachada composta, no térreo, por quatro aberturas centrais com pequeno pórtico de colunas toscanas à frente e mais três aberturas em cada um de seus antecorpos laterais. O segundo pavimento, com terraços voltados para a praça e para as ruas vizinhas, é encimado por frontão triangular. A construção consta de quatro blocos: o frontal, onde funcionam o vestíbulo e complementos, no térreo, e o foyer, no segundo pavimento; o segundo, ocupado pelo pátio interno; o terceiro, onde se localiza a sala de espetáculos com quatro pavimentos, e o último bloco, que consiste na caixa de cena. Completamente restaurado em 1974, o teatro teve sua estrutura metálica recomposta., sistemas de ventilação, iluminação e cenografia modernos foram instalados; cadeiras austríacas recuperadas e um jardim no pátio central executado de acordo com projeto do paisagista Burle Marx.



História

A pedra fundamental do prédio que seria o Theatro foi lançada em 1896, no centro da praça Marquês do Herval, hoje praça José de Alencar. Mas o projeto não foi concretizado e dois concursos públicos foram realizados. No entanto, a obra realmente construída pouco tem das linhas apresentadas nos concursos. A idéia de construir um teatro jardim foi concebida através do projeto do capitão Bernardo José de Melo. Em 1904, na segunda administração de Nogueira Acioli, é oficialmente autorizada a construção do Theatro José de Alencar através da lei 768, de 20 de agosto. Porém, passaram-se ainda quatro anos para as obras começarem, exatamente no dia 06 de junho de 1908, quando toda a estrutura metálica já se encontrava em Fortaleza e foi apresentada em praça pública numa grande exposição. As peças metálicas vieram de Glasgow, na Escócia, importadas pela Casa Boris e fundidas pela Walter Mac Farlane & Companhia. O Theatro José de Alencar foi inaugurado oficialmente no dia 17 de junho de 1910, com a banda sinfônica do Batalhão de Segurança, regida pelos maestros Luigi Maria Smido e Henrique Jorge. Na praça, rodas de fogo, morteiros, foguetes e girândolas num verdadeiro milagre pirotécnico, abrilhantavam a festa. No início do século, ao fazer o projeto arquitetônico do Theatro José de Alencar, o capitão Bernardo José de Mello imaginou um teatro - jardim.Mas o jardim mesmo só foi construído anos depois da festa de inauguração, na reforma de 1974 a abril de 1975. Ele ocupa todo o espaço vizinho ao Theatro, pelo lado leste, onde havia antes um prédio que primeiro abrigou o Quartel de Cavalaria e em seguida o Centro de Saúde. Foi demolido em 1973. Um novo prédio foi incorporado ao Theatro José de Alencar na reforma de 1989 a 1990. Identificado como anexo, o prédio situa-se no lado oeste, logo atrás da antiga sede da Faculdade de Odontologia. Possui 2.600 metros quadrados e dois pavimentos, com acesso independente pela rua 24 de Maio."




A vista de outros ângulos:






















Fonte de pesquisa:

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

English - Casa de Cultura Britânica




O Curso de Cultura Britânica foi criado na gestão do magnífico Reitor Antônio Martins Filho, em 4 de dezembro de 1964, através da Resolução Nº 166, do Conselho Universitário, com o nome de Centro de Cultura Britânica. O centro teve suas atividades iniciadas em 2 de agosto de 1965, sendo o Coordenador Geral dos Cursos de Cultura o professor Newton Teophilo Gonçalves. Posteriormente o Centro de Cultura Britânica integrou-se a Faculdade de Letras pelo Plano Básico de Restauração da Universidade Federal do Ceará, aprovado pelo Decreto Nº 68.279, de 20 de fevereiro de 1968, e depois, ao Centro de Humanidades, pelo Decreto Nº 72.882, de 2 de março de 1973. Nesta ocasião mudou sua denominação para Casa de Cultura Britânica.

Com o intuito de valorizar as Casas de Cultura Estrangeira e colocá-las em situação compatível com sua elevada missão cultural dentro do Centro de Humanidades e no contexto geral da própria Universidade, o Reitor Paulo Elpídio de Menezes Neto propôs, com a devida aprovação do Conselho Universitário, o regimento das Casas de Cultura Estrangeira.

O seu diferencial dos outros cursos de Inglês é que na Casa de Cultura Britânica o inlês ensinado não o americano, mas sim o da Inglaterra.


A Bandeira Britânica

Bandeira da Inglaterra

A Bandeira Britânica é composta de três pavilhão, o primeiro era do tempo das cruzadas, ou seja, a bandeira de São Jorge que tinha uma cruz vermelha em campo branco. Depois reuniu-se-lhe a bandeira escocesa de Santo André, uma espécie de cruz diagonal branca sobre o fundo azul, e mais tarde a bandeira de São Patrício, irlandesa, cruz diagonal vermelha em fundo branco. Desta maneira na bandeira britânica todas as riscas brancas e vermelhas representam as três nações: Inglaterra, Escócia e Irlanda.



Fonte de pesquisa:

http://www.culturabritanica.ufc.br/historico.htm

Español - Casa de Cultura Hispânica



A Casa de Cultura Hispânica da Universidade Federal do Ceará foi fundada mediante convênio celebrado entre a UFC, pelo seu então Reitor e Fundador Professor Antônio Martins Filho e o Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, hoje Instituto de Cooperación Ibero-americana.
Começou a funcionar em 12 de outubro de 1961, dirigido pelo professor Adolfo Cuadrado Muñiz, enviado pela Espa
nha, que continuou nessa função por curto espaço de tempo e teve que afastar-se de Fortaleza para ocupar funções de consultor da UNESCO.
A Casa de Cultura Hispânica foi muito bem recebida no Estado do Ceará e, com base no êxito dessa Casa pioneira, se iniciou a fundação de outras Casas de Cultura: Britânica, Portuguesa, Francesa, Alemã
e Italiana às quais se agregaram mais tarde o Curso de Esperanto e a Casa de Cultura Russa, instituições estas que deram e dão notável contribuição ao estudo de línguas estrangeiras e o desenvolvimento cultural do Ceará.
Através desses anos, a Casa de Cultura Hispânica tem capacitado à grande maioria de professores que ensina a língua em Fortaleza, onde a demanda está aumentando dia-a-dia. Em 1991 conseguiu a reabertura da Licenciatura em Espanhol na Faculdade de Letras da UFC, desativada por um espaço de 28 anos, e que hoje conta com um número crescente de alunos. Aqui se fundou a Associação de Professores de Espanhol do Estado do Ceará, através da qual os professores realizam o curso que dita a Universidade da Salamanca. Esta Casa também estabeleceu uma valiosa relação com a Assessoria Lingüística da Embaixada da Espanha que tem proporcionado curso de aperfeiçoamento e capacitação de professores do Ceará e tem permitido que se realizem regularmente em Fortaleza, há quinze anos, os exames de Espanhol como Língua Estrangeira da Universidade de Salamanca com um número constante de candidatos.



A bandeira Hispânica



Vermelho: é a cor do sangue.
Significa força, vigor, masculinidade e vitalidade.
é uma cor quente, que transborda
vida e agitação.

Amarelo: significa a paz para a Espanha.

Brazão:




Fonte de pesquisa:

Geografia - Rochas



Rochas

Rocha é um agregado natural e multigranular formado de um ou mais minerais e ou mineralóides. Mas qual a diferença de rocha e mineral ? -- Os minerais possuem uma estrutura homogênea e propriedades físico-químicas constantes. As rochas, por sua vez, não possuem uma composição unitaria nem tampouco uma formula química definida.
Um determinado mineral pode caracterizar uma rocha, o que siguinifica, estar presente nela em grandes quantidades. Nesse caso, fala-se que é um componente essencial da rocha. Quando aparecer em quantidades pequenas é denominado de acessório. Por último, quando nem sempre está presente ou quando sua porcentagem e mínima é descrito como acidental.




Tipos de rochas

Os tipos de rochas conforme sua origem tratam-se, na verdade, de diferentes estados das rochas. Tais estados são característicos, por sua vez, de cada estágio envolvido no processo natural de reciclagem das rochas. Quanto as suas origens, há basicamente três tipos de rochas: as rochas ígneas, que praticamente derivam os demais tipos, são ejetadas em estado líquido, das camadas mais profundas da Terra até o exterior da crosta terrestre, através dos vulcões (em estado líquido, as rochas são chamadas magma); as rochas sedimentares, que são formadas através do desgaste das rochas ígneas já resfriadas, em milhares e milhares de anos, acumulando-se em camadas (exemplo: arenito, normalmente acumulado em regiões costeiras, assim como os terrenos costeiros argilosos, formados de areia e pedra; acúmulos de pedra calcária); as rochas metamórficas que possuem formação originada através da composição entre vários tipos de rochas, tendo sofrido conjuntamente a ação de altas temperaturas ou pressões (exemplo: mármore).





Rochas ígneas (magmáticas)

As rochas magmáticas ou ígneas (ígneo vem do latim e significa "fogo") são originadas do interior da Terra, onde são fundidas em altíssima temperatura. Nas erupções de vulcões, essas rochas são lançadas do interior da Terra, para a superfície. Sofrem, então resfriamento rápido e se solidifica. Outras vezes, ficam nas proximidades da superfície, onde se resfriam lentamente e, também, se smolidificam.

O basalto é uma rocha escura muito utilizada na pavimentação de calçadas, ruas e estradas e são advindas do esfriamento rápido do magma.


No Rio Grande do Sul, encontramos as falésias de Torres, formadas de basalto.


As faixas escuras das famosas calçadas de Copacabana, no Rio de Janeiro, são formadas por basalto.


A pedra-pomes, gerada após rápido resfriamento em contato com a água formando uma rocha cheia de poros ou buracos devido à saída de gases. Parece uma "espuma endurecida".


A pedra-pomes é utilizada para polir objetos e amaciar a pele.


O granito (vem do latim granum, que significa "grão') se forma no interior da crosta terrestre por resfriamento lento e solidificação do magma. É muito utilizado em revestimento de pisos, paredes e pias. O granito é formado por grãos de várias cores e brilhos: são os minerais.

  • Os minerais que formam o granito:

Uma rocha é formada de um ou mais minerais. A maioria das rochas compõe-se de vários tipos de minerais. Minerais são elementos ou compostos químicos, geralmente sólidos, encontrados naturalmente no planeta.

Há mais de dois mil tipos diferentes de minerais. Eles são formados pela união de vários tipos de átomos, como silício, oxigênio , alumínio, cálcio e ferro. As diferenças entre os minerais devem-se aos diferentes tipos de átomos que os formam e também à maneira como os átomos estão "arranjados".


Pedaço de granito


O Granito é usado para fazer bancada de pias, pisos, etc.

O granito é formado principalmente por três tipos de minerais: o quartzo, o feldspato e a mica.

Os grãos que aparecem em cor cinza no granito correspondem a grãos de quartzo. Veja na figura abaixo, que o quartzo, como a maioria dos minerais, é formado por uma série de partes que lembram figuras geométricas. Dizemos então que o quartzo, como a maioria dos minerais, forma cristais.



Cristal de rocha formado por uma variedade de quartzo transparente. Veja acima a forma cristalina típica desse cristal. Há também formas coloridas de quartzo, como a ametista.

O outro tipo de mineral presente no granito é o feldspato, que pode apresentar diversas tonalidades: amarelo, branco, rosa, verde.

A decomposição desse mineral pela água da chuva forma a argila que é usada para fazer tijolos, cimento, concreto e diversos objetos.

A cor preta ou cinza-escura e brilhante presente no granito corresponde a pequenos grãos de mica. Existem também outros tipos de mica, de cores diferentes. A mica é um bom isolante de calor de eletricidade; por isso é utilizada no ferro elétrico de passar roupa.



Rochas sedimentares

Observe na figura abaixo que a rocha é formada por camadas (ou estratos).

Esse tipo de rocha é chamada de rocha sedimentar e se forma a partir de mudanças ocorridas em outras rochas. Chuva vento, água dos rios, ondas do mar: tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas em grãos de minerais. Pouco a pouco, ao longo de milhares de anos, até o granito mais sólido se transforma em pequenos fragmentos. Esse processo é chamado de intemperismo.

Os fragmentos de rochas são transportados pelos ventos ou pela água da chuva até os rios, que, por sua vez, os levam para o fundo de lagos e oceanos. Lá os fragmentos vão se depositando em camadas. É assim que se formam, por exemplo, terrenos cobertos de areia, como as praias.

Esses fragmentos ou sedimentos vão se acumulando ao longo do tempo. As camadas de cima exercem pressão sobre as camadas de baixo, compactando-as. Essa pressão acaba por agrupar e cimentar os fragmentos e endurece a massa formada. É assim que surgem as rochas sedimentares. Tudo isso, não se esqueça, leva milhares de anos.

Desse modo, a areia da praia transforma-se, lentamente, em uma rocha sedimentar chamada arenito. Sedimentos de argila transforma-se em argilito.

As camadas vão cobrindo também restos de plantas e animais. Por isso é muito comum encontrar restos ou marcas de animais e plantas em rochas sedimentares: o animal ou planta morre e é coberto por milhares de grãos de minerais.

Os restos ou marcas de organismos antigos, são chamado de fósseis. Analisando os fósseis, os cientistas podem estudar como era a vida no passado em nosso planeta.


Formação das rochas sedimentares


  • A origem do arenito:

O arenito se forma quando rochas como o granito se desintegram aos poucos pela ação dos ventos e das chuvas. Os grãos de quartzo dessas rochas formam a areia. Areias e dunas de areia, porém não são rochas: são fragmentos de rochas. A areia pode se depositar no fundo do mar ou em depressões e ficar submetida a um aumento de pressão ou temperatura. Assim cimentada e endurecida, forma o arenito - um tipo de rocha sedimentar. O arenito é usado em pisos.


Rocha de arenito.


Dunas de areia no Vale da Morte, Califórnia (Estados Unidos).

  • O calcário:

O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de animais aquáticos ricos em carbonato de cálcio, que é um tipo de sal, pode formar outra variedade de rocha sedimentar, o calcário.

O calcário também se forma a partir de depósitos de sais de cálcio na água. O calcário é utilizado na fabricação de cimento e de cal. A cal serve para pintura de paredes ou para a fabricação de tintas. A cal ou o próprio calcário podem ser utilizados para neutralizar a acidez de solos.


Cascatas de calcário na Turquia, Egeu.





Rochas metamórficas

Você já viu pias, pisos ou esculturas de mármore? O mármore é uma rocha formada a partir de outra rocha, o calcário. É um exemplo de rocha metamórfica.

As rochas metamórficas são assim chamadas porque se originam da transformação de rochas magmáticas ou sedimentares por processos que alteram a organização dos átomos de seus minerais. Surge, então, uma nova rocha, com outras propriedades e, às vezes, com outros minerais.

Muitas rochas metamórficas se formam quando rochas de outro tipo são submetidas a intensas pressões ou elevadas temperaturas. Quando, por exemplo, por mudanças ocorridas na crosta, uma rocha magmática é empurrada para regiões mais profundas e de maior pressão e temperatura, alterando a organização dos minerais.

Outra rocha metamórfica é a ardósia, originada da argila e usada em pisos.

Pias e pisos também podem ser feitos de gnaisse, uma rocha metamórfica originada geralmente do granito. O Corcovado e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e a maioria das rochas da serra do Mar também são de gnaisses.


Ardósia é usada como piso.


Vista da praia do morro do Pão de Açucar (RJ), formado de gnaisse.

  • Gemas ou pedras preciosas:

As gemas são rochas muito duras. São riquezas existentes no subsolo, comumente conhecidas como pedras preciosas. As jazidas de esmeralda, rubi, diamante e outras são raras por isso essas pedras têm grande valor comercial.

No subsolo, também são encontradas jazidas de metais, por exemplo, ouro, ferro, manganês, alumínio, zinco, cobre, chumbo.

Há ainda as jazidas de material de origem orgânica, conhecidas como combustíveis fósseis - formadas a partir da transformação de restos de plantas e animais. O carvão-de-pedra (hulha) e o petróleo são exemplos desses combustíveis, recursos energéticos, ou seja, substâncias utilizadas na produção de energia.


Na foto podemos observar algumas gemas ou pedras preciosas.



O ciclo das rochas



Você viu que as rochas magmáticas são formadas tanto pela cristalização do magma no interior da terra como pela lava liberada dos vulcões. Mas as rochas magmáticas - e também as metamórficas - podem ser quebradas em pequenos pedaços ou fragmentos que se acumulam em camadas de e acabam se transformando, por compressão, em rochas sedimentares. Finalmente, você viu também que as rochas sedimentares e também as magmáticas, sob a ação de altas temperaturas e pressão, podem se transformar em rochas metamórficas.

Mas, se uma rocha metamórfica for derretida, ela pode novamente se tornar uma rocha magmática! Essas mudanças formam, portanto, um ciclo em que uma rocha, ao longo de muito tempo, pode se transformar em outra. É o ciclo das rochas.



Fonte de pesquisa:

http://www.sobiologia.com.br